Alessandra e Anderson Gelain: festa de carnaval com tempero familiar
O anúncio de que Itapira não teria carnaval oficial feito há cerca de 20 dias pelo prefeito José Natalino Paganini (PSDB) apanhou muitas pessoas desprevenidas e que de certa forma sentiram a sensação de que ficariam órfãs da tradicional festa. Não foi o caso de uma galera que já tinha tudo planejado para curtir pelo menos uma noite de uma boa folia, no evento realizado numa propriedade rural do bairro dos Pinheiros, onde segundo os organizadores, cerca de 110 pessoas de todas as idades se divertiram a valer.
Os comerciantes e irmãos Alessandra Aparecida Gelain Oliveira e Anderson Roberto Gelain contaram que este foi o quinto ano em que a festa teve lugar e a cada ano cresce o número de pessoas interessadas em participar do evento que é animado com música eletrônica. Anderson, de 28 anos, disse que sempre gostou de uma boa balada e é fã incondicional das pick-ups que potencializam o som a critério dos DJs, gostando ele mesmo de dar seu pitacos nesta área. Apesar disso quem comandou o som na festa da Chácara Stringuetti foi o Dj Maciel, mais conhecido por Sossego.
Apesar de carnaval, o som que começou por volta das 22h30 de segunda-feira e só foi acabar na madrugada de terça, foi democratizado, ou seja, rolaram ritmos diversos como samba, axé, marchinhas, sertanejo e flashback. Para participar a pessoa tinha que ser convidada. “A ideia inicial foi a de reunir familiares e alguns amigos mais próximos. Depois o negócio foi crescendo e passou a integrar também amigos dos amigos. Assim tem sido”, comentou Gelain. A pessoa que recebe o convite tem que desembolsar uma soma em dinheiro que custeie bebida e comida, serviso no sistema open bar explicou o organizador.
Neste carnaval foram vendidos 110 convites. No ano passado a participação ainda foi maior. O esquema é muito parecido com um clube normal, com segurança particular, local para estacionamento de veículos e muita animação. A segunda-feira é o dia mais propício por causa da mão de obra que um evento deste porte acarreta aos organizadores. “No domingo a gente dispensa parte do nosso descanso arrumando as coisas. Como na terça muita gente não trabalha, segunda-feira fica sendo o dia ideal para nossa festa”, reforçou o comerciante. No caso dele e dos irmãos, terça-feira, pelo menos até o horário do almoço,o day after foi ‘dia de branco’, conforme assegurou. E para finalizar, garantiu que para 2016, faça sol ou faça chuva, a festa vai continuar.
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