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Itapira, 25 de Novembro de 2024
Notícia
05/08/2013 | Penha adquire nova fábrica na Bahia de olho na liderança

 

 
Foi realizada na tarde de quinta-feira, dia 1º de Agosto, na cidade baiana de Feira de Santana, a cerimônia de posse do controle das operações da Fábrica de embalagens de papelão ondulado Rigesa  pela direção da Fábrica de Papel e Papelão Nossa Senhora da Penha S/A. Segundo apurou  o jornal A Cidade, diversos colaboradores da empresa se fizeram presentes na solenidade, com destaque para as presenças  do presidente do Grupo Penha, Carlos Edson Shiguematsu e do diretor geral da Penha Bahia e Paraná, Maurício Ferreira de Andrade, além de outros membros da diretoria, gerentes e gestores do Grupo.
 
Trata-se da segunda aquisição da empresa itapirense em solo baiano. Desde meados da década passada a Penha adquiriu ativos de uma fábrica em Santo Amaro da Purificação, onde desenvolve um projeto pioneiro  do ponto de vista ambiental. Havia adquirido antes em Coronel Vivida (PR) uma outra unidade, todas estrategicamente adquiridas para prover a empresa de matéria prima necessária para sua plena operação.
 
No caso da aquisição em Feira de Santana, a operação terá ainda que ter o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) já que implica na aquisição de uma importante fatia do setor de embalagens estimada em torno de 50% das regiões Norte/Nordeste, um dos mercados que mais cresce no país.
 
Em nota divulgada por sua assessoria de comunicação, Carlos Edson Shiguematsu afirmou que a empresa já trabalhava com esta perspectiva de aumentar sua participação no Nordeste brasileiro. “Já estávamos consolidando investimentos na aquisição e modernização de unidades produtivas em Santo Amaro e Salvador e , agora, a aquisição desta unidade de Feira de Santana nos permitirá buscar uma  maior participação no setor de embalagens de papel ondulado”, prevê.
 
Desde 2005 a Penha já investiu cerca de R$ 150 milhões no Estado da Bahia , sendo R$ 20 milhões somente em 2012. Segundo a assessoria de comunicação da empresa, este investimento significou a recuperação da região de Santo Amaro da Purificação, fortemente abalada pelo fechamento de empresas antecessoras. As atividades das quatro unidades baianas (Depósito de Aparas Nossa Senhora da Penha, Penha Papéis, Penha Embalagens e Penha Agroflorestal) geram cerca de 1.500 empregos diretos.
 
Na nova Fábrica trabalham cerca de 200 colaboradores e segundo apurou A Cidade, existem planos para a contratação de pelo menos mais 60 trabalhadores até o final do ano. Na avaliação da direção da Penha, esta unidade é “moderna e bem equipada” ,mas estaria operando abaixo de seu  potencial, daí a previsão de investimentos. “ A produção de embalagens de papelão ondulado no Nordeste será suprida pelo papel reciclado fabricado em Santo Amaro, diminuindo significativamente os custos logísticos e equilibrando, de forma sustentável, o ciclo produtivo da região”, aposta Maurício Andrade, diretor – geral da Penha na Bahia e no Paraná.
 
A perspectiva imediata é de que a indústria itapirense amplie o volume estimado em torno de 160 mil toneladas/ano de embalagens , podendo  subir do 5º para o 4º lugar entre os maiores fabricantes do setor em todo o Brasil.
 
Carlos Edson quando se dirigia aos colaboradores da nova unidade
 
Fachada da Rigesa, cujo controle pela Penha ainda será objeto de avaliação pelo CADE
 
Empresa encontrou  desafios em sua chegada
 
A Penha fincou  bandeira na Bahia em 2005 quando adquiriu unidades industriais desativadas e fazendas no chamado “Recôncavo baiano” a partir da cidade de Santo Amaro da Purificação. Foi um processo de assimilação difícil, segundo uma fonte familiarizada com os negócios da empresa, que pediu anonimato. “ Tivemos que assimilar questões culturais, vencer e superar desconfianças, além do desafio maior de modernizar os equipamentos e incutir nos coladores nossa filosofia de trabalho”, disse.
 
Ainda segundo esta fonte, estes desafios fizeram com que a empresa desenvolvesse métodos produtivos sofisticados e ambientalmente corretos por meio de sistemas produtivos verticalizados.O informe da assessoria de comunicação fala  que o processo de produção privilegia antes de mais nada a aquisição de papelão descartado ( 132 mil toneladas/ano de aparas) que serve de matéria prima para a fabricação de papel reciclado, este por sua vez empregado na fabricação de embalagens de papelão.
 
Outro fator de destaque neste processo de produção  é a utilização de energia movida a biomassa de bambu, cultivado de forma sustentável em Santo Amaro e arredores.
 
Fonte: Da Redação do PCI

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