A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro apresentou, por volta de 10h40 deste sábado (9), dois homens que venderam uma das armas que Wellington Menezes de Oliveira, 24, utilizou no massacre na escola municipal Tasso da Silveira, ocorrido na quinta-feira (7), em Realengo (zona oeste).
No momento da tragédia, o atirador portava uma arma calibre 32 e outra calibre 38, além de um cinturão com muita munição. O chaveiro Chalreston Souza de Lucena, 38, e Izaías de Souza, 48, desempregado, venderam a Wellington a arma calibre 32 e cinco balas. De acordo com a polícia, o revólver foi roubado em 1994.
Os dois moram em Sepetiba (zona oeste) --onde Wellington chegou a morar-- e têm antecedentes criminais. Eles confessaram a venda da arma e das munições ao atirador, de acordo com a Polícia Civil.
A divisão da Polícia Civil fez o pedido de prisão preventiva ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nesta madrugada, após ter ouvido depoimento dos suspeitos na noite de sexta-feira (8). A outra arma usada por Wellington, de calibre 38, teria a numeração raspada, o que dificulta encontrar sua origem.
Doze estudantes morreram --dez meninas e dois meninos-- e outros 13 ficaram feridos no ataque. Ontem, 11 vítimas foram sepultadas nos cemitérios da Saudade, Murundu e Santa Cruz.
Hoje pela manhã, o corpo de Ana Carolina Pacheco da Silva, 13, o último a deixar o Instituto Médico Legal (IML), foi cremado no crematório do Carmo, no centro do Rio.
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