O anúncio da ida de Padre Claudinei para Jaguariúna, sob pretexto de ficar mais próximo da cidade de Pedreira, onde moram seus pais gerou uma espécie de mal estar entre os fiéis, fato que rendeu até uma matéria sobre o assunto no Jornal Tribuna de Itapira em sua edição do último domingo. A última informação sobre  caso – ainda sem confirmação oficial – seria de que ele pediu para voltar para o Paraná. 

 

 Se o fato tem a ver com o episódio  da paróquia de Santa Rita, o fato é  que existe um clima de  constrangimento  entre alguns párocos no que se refere ao contato com a imprensa. O novo titular da paróquia de Nossa Senhora Aparecida, Marcos Paulo Messias Rodrigues ( que coincidentemente também veio da diocese de Jacarezinho) disse à reportagem do Jornal Cidade que se quisesse qualquer informação de sua paróquia que se dirigisse até Amparo, sede da diocese. O futuro pároco de Sant a Rita foi ainda mais deselegante.

 

 

Procurado em sua residência em Mogi Mirim (ele era titular da Igreja de S.Pedro Apóstolo) nem se dignificou em receber a reportagem de A Cidade, nem mesmo para uma foto de apresentação. Disse que já tinha tido uma experiência desagradável com um veículo de imprensa da vizinha cidade e que  não era obrigado a ser fotografado e que não atenderia a nossa reportagem.

 

 

Neste ano de 2012, somente a Paróquia de S. Judas passou incólume às mudanças de comando. No início do ano Padre Cândido, com quase seis anos à frente da Paróquia de S. Benedito foi substituído por Padre Ademir Bernardelli, que veio de S.Paulo .Em Abril, Padre Adriano Brolezzi deixou a Paróquia de Santo Antonio e foi designado para atuar em Pedreira. Assumiu seu lugar o Padre Edson Luiz Andretta. Mais Recentemente padre Tadeu Bonetti, desde  2007 à frente da Paróquia de NSA da Penha, foi para Mogi Mirim na Paróquia de Santa Cruz e assumiu seu lugar padre Francis Mistrelli, até então, titular da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida.

 

 

 

Adequações

 

O Bispo de Amparo D. Pedro Carlos Cipolini disse que estas mudanças são pontuais e fruto da necessidade de adequações que são comuns no dia-a-dia das paróquias. “As mudanças de padres são provocadas em primeiro lugar porque temos poucos padres. Nossa Diocese compreende 11 municípios, não temos padres suficientes. Quando cheguei encontrei  cinco paróquias sem padres, tive que criar mais cinco. Recebi dez padres de fora para ajudar. Tive que reformular, reorganizar as paróquias e isto acarretou mudança de sacerdotes. Leve-se em conta que dois  padres faleceram, três se aposentaram, outros devido a cargos que passaram a ocupar tiveram que mudar de paróquia e outros já tinham cumprido o tempo de paroquiato como foi o caso do Pe. Cândido e Padre Carlos Panassolo que ficaram aí em Itapira mais de seis anos”, comentou.

 

D. Pedro confidenciou ainda que em alguns casos, como sugere ter sido o caso de Padre Claudinei, ao qual se referiu como tendo  dificuldades de adaptação , os motivos das transferências envolvem muitas  problemas pessoais.” . Deve haver respeito com o padre que está sendo transferido. Nem sempre os motivos podem ser expostos, às vezes são questões pessoais e  algumas pessoas não aceitam isso”, colocou.