É conhecido que, nos centros urbanos, onde a devastação da vegetação original cedeu lugar à construções, ruas e avenidas, aconteceram alterações no microclima e de vários outros aspectos ambientais. Além disso, em zonas urbanas não-privilegiadas por projetos de arborização, elaboração e manutenção de áreas verdes (entendendo-se aí as áreas que comportam vegetação arbórea, praças, parques e jardins públicos), as mudanças no microclima se tornaram ainda mais perceptíveis, sobretudo em se tratando da temperatura do ar, que se torna mais elevadas.

 

Muitas já são as pesquisas que apontam as áreas verdes urbanas como construções capazes de manter mais estáveis as temperaturas do ar, como também de trazer contribuições em relação a outras funções ambientais como o sequestro do CO² (dióxido de carbono) mitigando o efeito estufa e não se esquecendo da parte psicossocial com uma maior socialização entre as pessoas, parte estética e educativa para os munícipes retrata José Alair de Oliveira, Diretor da SAMA.

 

Em relação às demais funções ambientais, o biólogo Anderson Martelli – SAMA, menciona que as áreas arborizadas e ajardinadas de uma cidade tornam-se atrativas para a fauna, uma vez que oferecem abrigo e alimento, sobretudo, quando a área for composta por vegetação nativa. Assim, também se transformam em espaços de cultivo, preservação, apreciação e ambiente para pesquisas da flora local e para exibição de exemplares exóticos. Além disso, tais regiões verdes da cidade constituem-se de ambiente para uma maior captação das águas pluviais mantendo os reservatórios subterrâneos, retrata Martelli.

 

Por todos estes motivos, que nossa administração vem trabalhando ativamente na recuperação e melhoramento das praças e jardins do município, citando como exemplo todo o trabalho realizado pela Secretaria de Serviços Públicos no Bairro Braz Cavenaghi e na recente Praça Virgilio de Oliveira – Istor Luppi e o plantio de mais de 400 mudas de arvores nativas na área urbana do município, devendo ser plantado no dia 09 de novembro mais 150 mudas no Jardim galego descreve José Alair, afirmando também que a contribuição das áreas verdes está relacionada ao embelezamento das cidades, educacionalmente, porque estes espaços podem ser utilizados para educação ambiental, estimulando para a prática do cultivo e preservação da flora, fauna, solo e recursos hídricos, despertando para questões relacionadas à biologia, paisagismo, jardinagem, artes e arquitetura.

 

Cidades onde existem investimentos em embelezamento e preocupações em transformá-las em ambientes agradáveis de se viver também se tornam atrativas a trabalhadores e empreendimentos de diferentes ordens e estratégias que compõe as ações do “marketing urbano” finaliza Alair de Oliveira.

 

 

Praça Ana Godoy

 

 

Praça Zé Coqueiro

 

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Praça Virgilio Oliveira