Presentes na reunião do Conselho Técnico da Série A2 do Campeonato Paulista nesta terça-feira, os presidentes e representantes dos clubes falaram sobre a nova fórmula de disputa que, democraticamente, foi escolhida por eles mesmos, em votação.
Confira suas opiniões:
Acho que o novo formato ficou bom. Vai prevalecer quem tiver mais elenco e mais grupo. Serão jogos diretos, tanto em casa quanto fora, então teremos que aproveitar os dez mandos de campo que teremos para fazer os nossos resultados. Vamos buscar o acesso, já sabemos que o caminho é difícil, disso não temos duvida, mas a nossa meta é essa"
Dario Furlan, presidente do União Barbarense
Será um campeonato muito complicado, mas faremos um trabalho para brigarmos pelo acesso à Série A1. Tem outros times com mais poder financeiro que o nosso, mas iremos fazer de tudo para chegarmos ao nosso objetivo"
Reginaldo Borges, presidente do Catanduvense
Será uma nova formula de campeonato, por ser um torneio de tiro curto quem começar a preparação atrasado não consegue se recuperar ao longo da competição, não tem mais aquela opção de brigar entre os oito melhores. Já iniciamos o nosso planejamento para largarmos na frente, é uma formula nova que vai criar surpresas agradáveis e desagradáveis para muita gente"
Ricardo Arroyo, presidente do Monte Azul
É uma coisa democrática, não tem uma avaliação para ser feita ainda. Acho que quem ficar em quinto colocado vai se arrepender e quem ficar na frente vai achar que decidiu bem. Ainda é cedo para avaliar se foi bom ou ruim"
José Maria, diretor da Ferroviária
Achei a reunião muito boa. O Guaratinguetá vai aproveitar principalmente a data de início da competição para preparar bem à equipe. O campeonato vai ser difícil, mas acho que a opção de tabela foi muito boa e esperamos fazer um grande campeonato"
Israel Viera, presidente do Guaratinguetá
Na verdade isso nos pegou de surpresa, eu fui voto contra. Para nós, para os intermediários, acho que não será uma boa essa tabela que foi aprovada pela maioria. Mas nós temos que aceitar e lutar para chegar em primeiro
Adalberto Irineu Borges, presidente do Velo Clube
Achei a fórmula da FPF bastante inteligente, pois premia quem é melhor durante toda a competição. Tem que ser sempre assim. Não adianta classificar, dividir, porque o melhor pode ficar de fora"
Nairo Ferreira, presidente do São Caetano
Jogando todo mundo contra todo mundo você pode ver quem, realmente tem condições de subir para a A1"
Lindenberg Pessoa de Assis, presidente do Grêmio Osasco
Achei que ficou bom, tanto que foi o formato votado pelo Rio Branco. Não permitirá aos torcedores a emoção das decisões, mas torna a competição mais justa dentro das circunstâncias da Copa do Mundo e de um calendário mais difícil"
Téo Feola, vice-presidente do Rio Branco
Dentre as propostas apresentadas pela FPF no conselho técnico, a escolhida foi a melhor. O regulamento só pode ser avaliado no final do campeonato por cada clube. No momento, penso que é o mais justo"
Edson Antonio Ermenegildo, presidente do Mirassol
Eu votei no modelo 2 (turno único, com 19 rodadas) principalmente por termos a Copa do Mundo aqui no Brasil. Achei a melhor escolha. O clube faz um time forte, e sobem os quatro primeiros e caem os quatro últimos. Simples. Para nós, do Barueri, foi escolhido o melhor"
Domingos Ferreira de Brito, presidente do Grêmio Barueri
A realidade de toda competição é que dará o mérito para quem realmente merecer. O melhor, de fato, será o grande campeão"
Fernando Martins Costa Neto, presidente do São Bento
Quatro times garantirem, diretamente, o acesso é complicado. Acredito que se tivéssemos o mata-mata a chance de todas as equipes seriam maior. Mas, fui voto vencido e isso não tem problema nenhum. Vamos trabalhar para estar entre os quatro"
Celso Luiz de Almeida, presidente do Santo André
A fórmula é muito justa. Além disso é simples e não complica para ninguém. No ano da Copa do Mundo é muito importante que tenhamos um campeonato tranquilo. A justiça será feita tanto para os times que tiveram melhor campanha e quanto para os que tiveram as piores"
Álvaro Negrão, presidente do Guarani
Esperávamos que tivesse uma final, mas turno único irá ter como diferencial o trabalho das equipes. Nós já reiniciamos os nossos e a expectativa é fazer uma grande competição. Serão 19 jogos, onde vamos disputar de acordo com o regulamento para levar o Marília à Série A1 do ano que vem"
Ednaldo de Souza Costa, presidente do Marília
Todos nós, clubes, atletas e imprensa, temos que entender que é um ano atípico. Teremos a Copa do Mundo. A Federação, sabiamente, colocou três formas de disputa à apreciação de todos. Houve uma fórmula vencedora e temos que nos adaptar a ela"
Osvaldo Agostinho Ricomini, presidente do Capivariano
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