O funcionamento do abrigo provisório criado pela Secretaria de Promoção Social, pelo Conselho de Pastores e pelo Instituto Samaritano para acolher moradores de rua foi avaliado positivamente na semana passada, durante reunião do prefeito José Natalino Paganini com os organizadores do novo serviço. No encontro, foram avaliados os quase dois meses de funcionamento do abrigo, que atua como um albergue noturno de caráter emergencial. Ele foi constituído durante os períodos mais frios do ano para receber moradores de rua e desabrigados e oferecer a eles condições de suportar aqueles momentos mais difíceis. Além de pouso, todos os acolhidos receberam jantar na chegada e café da manhã no dia da partida. A iniciativa teve ainda apoio de todas as demais Secretarias municipais.
Com a avaliação positiva do serviço, a Secretaria de Promoção Social, o Conselho de Pastores e o Instituto Samaritano estudam agora a possibilidade de atuação conjunta em outros projetos. A extensão das ações do abrigo, possivelmente com a instalação de um serviço permanente, pode entrar na pauta das discussões que continuam sendo feitas.
Estiveram com o prefeito José Natalino Paganini para a avaliação os pastores Luiz Fernando dos Santos, da Igreja Presbiteriana Central de Itapira; Edson Elias de Oliveira, da Comunidade Cristã Caminho Novo; Antonio Carlos Guidolin, da Igreja Batista Esperança; Sylvio Sidinei Cestari, da Igreja Verdadeiros Adoradores, e Eduardo Lacerda, da Comunidade Catedral dos Milagres. Também estiveram presentes Paulo Coutinho Anacleto, presidente do Instituto Samaritano, e Silvia Carvalho, assistente social do CREAS, além de Eliana Assugeni Sobreiro Dias, secretária de Promoção Social.
Durante a reunião, a secretária de Promoção Social apontou dados que demonstraram a eficiência do trabalho realizado pelo abrigo provisório. Segundo os levantamentos da Secretaria, diversas pessoas atendidas pelo serviço já deixaram as ruas e retornaram para suas famílias ou estão morando em pensões custeadas por si próprias. Isso aconteceu porque, além do acolhimento oferecido no abrigo, elas receberam orientação social e tiveram apoio para reencontrar suas famílias e até mesmo para providenciar documentos que haviam perdido. O resgate da identidade, tanto familiar como oficial, proporcionou a muitos dos atendidos um novo patamar de vida, com a reintegração, de certa forma, ao convívio original.
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