Um documento revela que uma fazenda do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, é o elo entre o dirigente e a Ailanto Marketing. Essa empresa é investigada por superfaturar o amistoso da
OUTRO LADO
Agora, por meio de sua assessoria de imprensa, Ricardo Teixeira informou que a ligação da VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda com a sua fazenda "é legal". De acordo com o dirigente, a relação dele com a empresa, que tem a Ailanto como sócia, foi declarada em seu Imposto de Renda.
Uma das sócias da Ailanto Marketing Ltda e da VSV, Vanessa Precht não foi localizada. O advogado Demian Guedes, que representa Vanessa, disse, por meio de sua secretária, que não estava autorizado a fazer comentários sobre a empresa. A Folha ligou para três telefones da empresária e não conseguiu contato. Foi deixado recado para Vanessa na sua casa, mas ela não respondeu.
Nos telefones registrados em nome da Ailanto, ninguém foi localizado.
Leia mais na Folha desta quarta-feira, que já está nas bancas.
Para Juca Kfouri, a renúncia ou licença deve ser logo anunciada. Veja:
Ricardo Teixeira está em sua casa, onde recebeu a filha Joana Havelange, diretora-executiva do COL, o homem de compras do comitê, o cunhado Leonardo Wigand e despacha com seu secretário particular Alexandre Silveira.
O cartola também não irá à CBF amanhã.
Sua renúncia será publicada no portal da CBF.
Em seguida, viajará.
Entre as inúmeras plantações de notícias, comuns em momentos como este, duas são risíveis:
1. a de que ele renunciará por causa da reportagem da “Folha de S.Paulo”
(leia), como se ele pudesse saber desde a semana passada que a matéria seria publicada hoje, coisa que nem o jornal sabia;
2. a de que ele não renunciará para não dar razão aos que informaram antecipadamente a sua saída.
Há, também, a hipótese de ele se licenciar para não entregar a presidência definitivamente para José Maria Marin, mas escolher Fernando Sarney.
Ou seja com ele, com Marin ou com Sarney não mudaria nem a mosca.