A Organização das Nações Unidas (ONU) promove paralelamente à 67ªAssembleia Geral uma série de reuniões que tratarão de temas que vão desde a segurança e a paz no Oriente Médio à crise econômica internacional, assim como o problema da fome e desnutrição nos países em desenvolvimento, principalmente na África.
A onda de violência na Síria é o principal tema da reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) amanhã (26), em Nova York, nos Estados Unidos. Na ocasião, o enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, o argelino Lakhdar Brahimi, relatará suas impressões e os resultados dos diálogos que promoveu na visita que fez ao país.
No cargo desde o dia 1º, Brahimi admitiu que o fim dos conflitos na região é um desafio difícil.
No Conselho de Segurança há diferenças nítidas entre seus principais membros. Estados Unidos, Reino Unido e França divergem da Rússia e da China, que se opõem à intervenção militar na Síria. O Brasil, que não faz parte do conselho, também é contrário à intervenção militar na Síria.
Há, também, uma reunião para discutir a crise humanitária na região que atinge o Senegal, a Mauritânia, o Mali, Burkina Faso, o Níger, o Norte da Nigéria, o Chade, o Sudão, a Etiópia, a Eritreia, o Djibouti e a Somália. A estimativa é que mais de 18 milhões passem fome nesses países.
Na ocasião, devem ser mencionadas as questões de insegurança política na região, como no Mali, alvo de um golpe de Estado em março, e na Somália onde o presidente Sheikh Hassan Mohamoud foi vítima de um ataque, mas escapou ileso.
Um dos debates mais acalorados, segundo os organizadores da assembleia, é o que trata sobre a proibição de armas químicas. Há, ainda, um fórum amanhã sobre paz e segurança no Oriente Médio especialmente na Síria. A expectativa é que mais de 100 palestrantes participem entre chefes de Estado e de Governo, além dos ministros das Relações Exteriores.
A crise econômica internacional é o principal tema da reunião ministerial do Conselho Econômico e Social para analisar as medidas propostas em busca de um sistema inclusivo multilateral, reforçando o desenvolvimento sustentável. A previsão é que mais de 30 ministros participem das discussões.
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