MARIANA MAZIERO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Durante o desembarque da delegação do Santos, na tarde desta quinta-feira no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro disse que a escolha do estádio onde o clube vai mandar a final da Taça Libertadores vai depender do adversário --Vélez Sarsfield ou Peñarol, que se enfrentam nesta quinta, às 21h50.
No jogo de ida, em Montevidéu, no Uruguai, o Peñarol venceu por 1 a 0 e pode empatar ou mesmo perder por um gol desde que faça um para avançar à decisão. O time argentino tem que ganhar por dois ou mais gols de diferença. Novo 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
Ricardo Nogueira15.dez.2010/Folhapress |
Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Santos |
"A escolha vai depender do rival. O Peñarol joga mais fechado e por isso o Morumbi seria uma opção melhor, por ser um campo maior. Já o Vélez tem um toque de bola rápido e por isso o Pacaembu seria mais adequado, por ser menor e ter mais pressão", disse o dirigente.
Segundo Ribeiro, a Conmebol prefere que a final seja disputada no Morumbi, estádio do rival São Paulo. Os diretores da entidade poderiam, inclusive, conversar com a diretoria do clube tricolor para conseguir a liberação.
"O assunto ainda vai ser discutido pela diretoria do Santos. Vamos ver também o estádio que nossa torcida prefere. O Morumbi leva vantagem por ter mais capacidade, mas no Pacaembu a pressão sobre o adversário é maior", disse o presidente santista.
Na atual edição da Taça Libertadores, o Santos disputou três jogos no Pacaembu. Venceu o Deportivo Táchira por 3 a 1 na última rodada da primeira fase, empatou com o Once Caldas por 1 a 1 no jogo de volta das quartas de final e venceu o Cerro Porteño por 1 a 0 no jogo de ida da semifinal.
O presidente também falou sobre a agressão que Santos sofreu no duelo de quarta contra o Cerro Porteño (empate por 3 a 3), que garantiu a equipe na final da Libertadores. O técnico Muricy Ramalho foi atingido por um objeto durante o jogo, enquanto os diretores foram alvo dos torcedores na tribuna.
"A diretoria ficou numa tribuna aberta no meio da torcida. Quando o Santos marcou o segundo gol, os torcedores jogaram objetos na nossa direção. Vamos ver se por meio da federação paulista conseguimos acionar a Conmebol para tomar alguma providência. A diretoria do Cerro é muito educada, mas eles não controlam a torcida", disse.
GANSO
Sobre o meia Paulo Henrique Ganso, que está afastado dos gramados desde 8 de maio --data do primeiro jogo da final do Paulista, diante do Corinthians-- por uma distensão na coxa direita, o presidente disse que o jogador está ansioso para voltar ao time.
"Eu liguei para ele e o assustei. Ele pensou que eu fosse cobrá-lo, mas foi uma conversa entre dois amigos. Ele está quase recuperado e quer participar da final da Libertadores para nos ajudar", disse.
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