Entre os dias 17 a 20 de junho, técnicos da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e do SAAE estiveram analisando a situação do Ribeirão da Penha, principal curso d’água que corta todo o perímetro urbano de Itapira e onde é feita a captação d’água, levando em consideração informações da AIPA Ambiental a fontes jornalísticas.
Foi percorrida a extensão do Ribeirão da ponte de acesso ao bairro Istor Luppi até o bairro Antonio Assad Alcici. Foram verificados troncos de árvores caídas na calha do Ribeirão, com grande acúmulo de resíduos, descartados muitas vezes pela própria população.
Quanto à poluição das águas, na forma de uma mancha, o fato não foi constatado pelos técnicos. Após análise de sedimentos, ficou constatado um grande acúmulo de folhas das árvores do gênero Leucena, que, ao cair na lamina d’agua, aparenta uma poluição como se fosse uma mancha.
O monitoramento da água bruta com análises laboratoriais é realizado constantemente pelo SAAE, que descarta poluição química de suas águas como retratado pela AIPA. Para isso, foi feita análise da água bruta pelo SAAE em 02 de junho.
Foi observada, sim, a falta de conscientização das pessoas ao dispor de forma irregular seus resíduos, que acabam ficando retidos no leito d’água. Por conta disso, o SAAE já realizou uma limpeza nas proximidades da captação de água. Além disso, SAMA, Defesa Civil e Secretaria de Serviços Públicos estão organizando uma limpeza em massa desse ribeirão com a retirada dos troncos arbóreos, sedimentos e resíduos de forma geral. A SAMA ressalta ainda que ações visando a manutenção deste Ribeirão são realizadas constantemente, com o seu desassoreamento e de seus afluentes, assim como a reconstituição de sua mata ciliar.
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