Servidores de hospitais federais e trabalhadores da área de vigilância em saúde - ex-Fundação nacional de Saúde, a Funasa - fizeram hoje (12) ato em frente ao Núcleo Estadual do Ministério da Saúde, no centro do Rio. O objetivo foi reivindicar melhores condições de trabalho e melhorar o atendimento à população.
Os trabalhadores pedem um reajuste de 27% em 2016, a equiparação da tabela salarial do Instituto Nacional do Seguro Social, a incorporação da Gratificação de Desempenho da Previdência da Saúde e do Trabalho, a garantia da jornada de 30 horas para todos os servidores do Ministério da Saúde, concurso público para reposição do quadro, melhoria das condições de trabalho e inclusão dos médicos na carreira, além do fim das privatizações.
A diretora estadual do Sindsprev-RJ, Christiane Gerardo, conta que, em reunião ontem (11), o Ministério do Planejamento manteve a proposta de reajuste de 21%, a serem pagos de forma escalonada, nos próximos quatro anos, o que a categoria rejeita. ?Eles [o governo federal] insistem com a mesma proposta que a categoria já recusou nos seus fóruns. Esperamos que, com a atividade de hoje, consigamos pressionar o governo para que reavalie essa postura, apresentando uma proposta mais digna?.
Segundo Christiane, a greve não é a causa da suspensão de alguns serviços que atingiu, pelo menos, seis hospitais federais no Rio, mas sim das péssimas condições do atendimento e de material.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que está mantendo diálogo com os sindicatos representantes dos servidores no estado e que as negociações com o Ministério do Planejamento estão sendo feitas.
?Com relação às questões que envolvem impactos orçamentários, as negociações estão sendo mantidas com o Ministério do Planejamento que, por meio da Mesa Nacional de Negociação Permanente, está se reunindo sistematicamente com as entidades que representam os servidores públicos federais?.
Editor Graça Adjutohttp://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-08/servidores-de-hospitais-federais-fazem-manifestacao-no-rio Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.