A empresa Soares Oliveira Ambiental patrocinou na quinta-feira, 05, dia Mundial do Meio Ambiente, um plantio de árvores executado por colaboradores durante o período da manhã. Foram plantadas cerca de 50 mudas de espécies nativas. Segundo o gestor ambiental Anderson Leite de Moraes, responsável pelo planejamento e execução das políticas ambientais da empresa, a atividade contou com apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente. “Um evento simples, mas de grande simbologia para todos nós aqui da empresa”, colocou.
Estabelecida zona rural, no bairro Santa Cruz, a empresa Soares Oliveira Ambiental iniciou suas atividades na década de 90. A empresa tem sua principal atividade empresarial voltada para a descaracterização e transformação em matéria prima de excedente de produção da indústria alimentícia. Emprega de maneira direta, atualmente, cerca de 80 colaboradores.
Ao visualizar uma atividade única no país, o empresário Carlos José Soares de Oliveira vem realizando investimentos em pesquisa e novas tecnologias para atender às necessidades de grandes empresas, algumas delas mundialmente conhecidas, como Ambev, Mondelez Brasil (ex-Kraft-Foods) Arcor, Perfetti Van Melle, Cory, Erlan, entre vários outros. Esta cadeia de sustentabilidade acaba atraindo a atenção de outras grandes empresas como as gigantes do setor siderúrgico Arcelor Mittal, PAM, RENOVA e as empresas que fabricam refratários, como Togni Refratários e IBAR Refratários, que utilizam em seus processos produtivos matéria prima gerada na S.O. Ambiental aumentando suas cadeias produtiva no segmento de liga orgânica, produto patentiado como (ECOLIGA) única em todo o Brasil.
A ecoliga é um material à base de glicose e vem sendo testada por várias empresas no cenário nacional e internacional por ser um material orgânico e que não agride o meio ambiente, ela vem ocupando seu espaço nos diversos segmento siderúrgico como liga orgânica.
Diversificação
O conceito de responsabilidade ambiental é dirigido também às demais atividades existentes na propriedade, como a suinocultura e atividade pecuária. Dono de um dos maiores planteis de suínos da nossa região, Soares Oliveira segue rigorosamente todos os protocolos sanitários previstos nesta atividade, com o diferencial que sua propriedade possuir um moderníssimo sistema biodigestor, com grande capacidade de geração de gás metano extraído dos resíduos decorrentes do processo de engorda dos suínos. Todo o gás gerado pelo biodigestor é queimado para evitar que seja emitido na atmosfera . Um próximo passo será promover o aproveitamento deste gás para geração de energia elétrica. Até o presente momento a empresa investiu cerca de R$ 300 mil para a construção do sistema pioneiro da região.
Enquanto isso o Biodigestor se presta a outra utilidade ambientalmente correta, a detornar possível o reaproveitamento de resíduos que são transformados num nutritivo composto orgânico utilizado para irrigar as pastagens onde o gado passa pelo processo de engorda. “Nada se perde, tudo é reaproveitado”, garante o proprietário.
A questão dos compostos orgânicos deverá ser a próxima fronteira a ser explorada comercialmente dentro da empresa. Anderson Moraes revela que estão em fase adiantada estudos para a implantação de uma usina de compostagem orgânica que utiliza entre outros componentes restos de vegetais e outros tipos de material orgânicos . Fechando este ciclo, a empresa trabalha também em outra frente, do reprocessamento de determinados gêneros também oriundos da indústria alimentícia para fabricação de ração animal, projetos, os quais, Carlos José Soares de Oliveira, corre atrás dos processos de registro junto aos órgãos competentes.
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