Pelo menos 17 pessoas morreram em consequência do temporal de quarta-feira (4), com muito vento e queda de granizo, em Buenos Aires e distritos da capital argentina. A maioria das mortes foi por esmagamento ou eletrocussão. Na capital, o número de mortos subiu para cinco, com a morte de um policial, arrastado do posto em que se encontrava, no bairro de Villa Soldati. Três soldados tiveram ferimentos leves.
Segundo o coordenador do Conselho de Emergência da Província de Buenos Aires, Luciano Timerman, não há desalojados na província, ao contrário de outras áreas do país.
Timerman disse que todo o gabinete provincial está trabalhando com as empresas de serviços e os municípios para recuperar as áreas afetadas e que as empresas de energia elétrica estão fazendo o possível para normalizar o fornecimento de energia. O vento derrubou postes e cabos, e a energia não pode ser restabelecida sem que haja total segurança, para evitar casos de eletrocussão, explicou.
O subsecretário de Coordenação do Ministério do Planejamento, Roberto Baratta, informou que 95% das pessoas já têm água, nos distritos afetados mais afestados pelas chuvas e que os problemas no abastecimento estão sendo compensado com a distribuição por meio de caminhões-pipa.
Os trabalhos de reparação em Buenos Aires só deverão terminar domingo (8). Os bairros mais afetados na capital foram Mataderos, Liniers, Flores, Floresta, Villa Soldati, Barracas, La Boca e Caballito.
O Ministério da Segurança informou que 600 soldados foram destacados para a região a oeste de Buenos Aires para ações de prevenção e controle da situação nas áreas mais afetadas pelas chuvas.
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