Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Um estudo, conduzido pelo diretor da Administração Estatal da Herança Cultural da China, Shan Jixiang, constatou que 25,67% dos locais históricos do país apresentam má conservação. Em 17,7% dos casos, o estado de conservação dos locais é apontado como "relativamente pobre" e em 8,43%, como "pobre".
É o terceiro estudo sobre o assunto, elaborado pela instituição desde 1949. Para analisar o assunto, foram avaliados 766.722 bens culturais da China. Cerca de 50 mil pessoas trabalharam no projeto que custou 183 milhões de euros.
Uma das mais antigas civilizações do mundo, com 4 mil anos, a China reúne um dos patrimônios culturais mais amplos e valiosos do planeta. No entanto, quando houve a chamada Revolução Cultural da China (1966-1976), os guardas-vermelhos destruíram o que consideravam patrimônio feudal.
Nas últimas décadas, no entanto, as autoridades da China demonstraram interesse em recuperar o passado histórico do país, inclusive para fins turístico. A China é o terceiro local do mundo, em número, de bens listados como Patrimônio da Humanidade pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), sendo ultrapassada apenas pela Espanha, que tem 43 bens, e pela Itália com 47.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa // Edição: Lílian Beraldo