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Itapira, 25 de Novembro de 2024
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08/05/2014 | Vanderlei de Lima: Mais médicos

 

 

            Embora não se fale muito na grande imprensa, aparecem, às vezes, curiosos dados capazes de demonstrar, de modo claro, o amor devotado que o atual governo brasileiro nutre por ditadores, especialmente comunistas, reinantes em diversos países.

            Para que se tenha uma prova, basta citar um trecho significativo do artigo Segredos Bilionários, escrito pelo jornalista José Casado, no jornal O Globo de 15/10/13, online: “O governo Dilma Rousseff avança entre segredos e embaraços nas relações com tiranos como José Eduardo Santos (Angola), os irmãos Castro (Cuba), Robert Mugabe (Zimbabwe), Teodoro Obiang (Guiné Equatorial), Denis Sassou Nguesso (Congo-Brazzaville), Ali Bongo Odimba (Gabão) e Omar al Bashir (Sudão) – este, condenado por genocídio e com prisão pedida à Interpol pelo Tribunal Penal Internacional”.

            Perguntará o leitor: por que o título do artigo de Casado é Segredos Bilionários? – Ele mesmo responde, logo no começo do seu texto, que é porque “Os brasileiros estão obrigados a esperar mais 14 anos, ou seja, até 2027 para ter o direito de saber como seu dinheiro foi usado em negócios bilionários e sigilosos com Angola e Cuba. Pelas estimativas mais conservadoras, o Brasil já deu US$ 6 bilhões em créditos públicos aos governos de Luanda e Havana”.

            Como se tudo isso não bastasse, era hora de o Governo Federal oferecer mais uma grande ajuda à Cuba comunista dos irmãos Castro importando médicos da ilha-prisão. Afinal, conforme a revista Veja de 28/08/13, online, “um total de 480 milhões de reais por ano será entregue ao governo cubano, que decidirá quanto repassará aos seus médicos. [...] Apesar das condições injustas, muitos médicos cubanos as aceitam porque é a única forma de subir alguns degraus na escala de miséria a que são submetidos em seu país. O agenciamento internacional de profissionais de saúde tornou-se tão rentável que o regime cubano passou a formar médicos em série. A exportação de médicos rende quatro vezes mais que os ingressos obtidos com o turismo”.

            Uma vez expostos alguns dos muitos pontos capazes de demonstrar o apreço do Governo Federal com o comunismo, resta saber um pouco a respeito da formação e do tratamento que os médicos cubanos recebem. Para isso nada melhor do que dar-lhes a palavra. Fala por eles o Dr. Gilberto Velazco Serrano que, formado em Cuba, foi obrigado a ir para a Bolívia. De lá fugiu das garras socialistas e se refugiou em Miami.

            Dr. Serrano assegura que a formação “é muito ruim. É uma graduação extremamente ideologizada [...] não havia reativo de glicemia para fazer um exame, por exemplo. Não dava para fazer hemograma. A máquina de raio-X só podia ser usada em casos extremos. Os hospitais tinham barata, ratos e, às vezes, faltava até água. Vi diversos pacientes que só foram medicados porque os parentes mandavam remédios dos Estados Unidos. Aspirina, por exemplo, era artigo raro. É triste, mas eu diria que é uma medicina quase de curandeiro. Você fala para o paciente que ele deveria tomar tal remédio. Mas não tem. Aí você acaba tendo que indicar um chá, um suco” (Veja, 31/08/13, online).

            Se a formação é ruim, a ida para outros países também não é boa. Segundo o mesmo médico cubano exilado, na Bolívia, em um grupo de 140 pessoas ao menos 10 não eram médicos, mas agentes paramilitares infiltrados entre os profissionais da saúde para dizer-lhes: “não viemos à Bolívia tratar de doenças parasitárias. Vocês são guerrilheiros que vieram ganhar a luta que Che Guevara não pôde terminar” (idem).

            Embora, a imensa parte do que é pago a esses médicos (ou escravos?) cubanos vá para o governo comunista a fim de que sem dinheiro nas mãos esses profissionais da saúde sejam submissos e não comprem a fuga, alguns já criaram coragem para se desertarem da missão de espalhar o marxismo pelo Brasil: a primeira foi Ramona Rodrigues, que atuava no Pará, depois Ortelio Jaime Guerra, da cidade de Pariquera-Açu, no interior paulista. Eles, sem dúvida, abriram um caminho que, agora, parece impossível de fechar. E estão certos, pois foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1).

            Apoiar o Programa “Mais Médicos” não é ajudar o Brasil, mas é, sim, estear uma ditadura comunista que tem as mãos sujas de sangue, sangue de cidadãos não raras vezes inocentes, mas que, como eu e você, ousamos discordar do comunismo.

 

            Vanderlei de Lima é filósofo e escritor.

 

Fonte: Vanderlei de Lima

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