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Itapira, 25 de Novembro de 2024
Notícia
05/02/2013 | Vazamento de gás causa explosão em restaurante

Mogi Guaçu, SP - Um vazamento de gás no interior de um restaurante causou uma forte explosão no centro de Mogi Guaçu, na manhã desta terça-feira (5). Quatro pessoas ficaram feridas com queimaduras de segundo e terceiro graus, além de outras que tiveram crise nervosa e também precisaram de socorro, incluindo uma grávida de cinco meses.

A explosão aconteceu na rua Apolinário, às 9h20. De acordo com o Corpo de Bombeiros, houve um vazamento de gás na cozinha que fica nos fundos do restaurante. A explosão derrubou as portas e quebrou vitrines e janelas do estabelecimento.

Os feridos, que tiveram queimaduras e também foram atingidos por estilhaços de vidro, são Sebastião Teixeira, 49, e suas filhas Débora Teixeira, 25, e Samara Teixeira, 20, além de Vilseu Roque dos Santos, 45, dono do restaurante. Os mais graves são Samara e Vilseu, que tiveram mais de 40% dos corpos queimados. Eles foram socorridos pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros e encaminhados até a Santa Casa. A gestante Larissa Maximiniano, 24, foi socorrida pelo Samu até o hospital Tabajara Ramos. Os bombeiros disseram que uma das vítimas realizava a instalação de um cilindro de gás no momento do incidente.

A rua foi interditada pelos Bombeiros. Policiais Militares, Guardas Civis Municipais e a Defesa Civil ajudaram no resgate dos feridos e no isolamento do local. Comerciantes próximos ao restaurante chegaram a fechar as portas por causa do forte cheiro de gás que se espalhou pelo centro, no entanto, as atividades não foram interrompidas. O eletricista João Barbosa da Silva, que realizava uma instalação elétrica dentro do restaurante não se feriu. Ele disse que chegou a ouvir um barulho de vazamento antes da explosão. “Escutei um vazamento de gás que vinha da cozinha, mas, como havia um funcionário de uma empresa de gás instalando um cilindro, achei que estava tudo sobre controle, porém, em seguida, ouvi a explosão e vi o fogo nos fundos”, contou Barbosa, explicando que utilizou extintores de incêndio do próprio lugar para conter as chamas. “Usei três extintores para apagar o fogo na cozinha, mas não foi o suficiente. Somente após a chegada dos Bombeiros é que o fogo foi apagado”, detalhou a testemunha.

O sargento Bosco, comandante da equipe de combate a incêndios, disse que a explosão foi ambiental. “Não houve explosão do cilindro de gás, mas sim um vazamento que, seguido de uma faísca, gerou a explosão”. A Polícia Militar atendeu à ocorrência, a Polícia Científica avaliou o local e a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso.

Veja mais. Portal Mogi Guaçu

 

G1: 

Lanchonete onde 4 se feriram após explosão está sem alvará desde 2009

 

A lanchonete de Mogi Guaçu (SP), onde uma explosão por vazamento de gás deixou quatro pessoas feridas na manhã desta terça-feira (5), estava sem o alvará de funcionamento desde 2009, segundo a Prefeitura. Uma das vítimas do acidente recebeu alta à tarde, mas o estado de saúde dos outros três ainda é grave, já que eles tiveram 40% do corpo queimado.
Entre os quatro feridos na explosão, três são da mesma família, todos ligados à empresa de gás que realizava manutenção no local no momento da explosão: um homem de 49 anos e as duas filhas, de 25 e 20 anos. A mais velha, que havia sido atingida apenas por estilhaços recebeu alta. A quarta vítima é o dono da lanchonete, que tem 45 anos.
 
Por meio da assessoria de imprensa, a Santa Casa de Mogi Guaçu informou que os três feridos que ainda estão internados permanecem na UTI, em estado grave, passando por processo de estabilização. Segundo os médicos, o quadro precisa ser estabilizado para que os três sejam transferidos para um hospital especializado em queimaduras.
 
Sem alvará
Segundo informações da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, a empresa protocolizou o processo de regularização do restaurante no dia 5 de junho de 2009. Uma vistoria feita cinco meses depois constatou que havia um anexo no prédio que não constava na planta e foram, então, solicitadas adequações.
Segundo a pasta, havia a necessidade de construção de uma rampa, além de adaptação do banheiro e laudo do Corpo de Bombeiros. O proprietário foi notificado, mas no dia 13 de julho de 2012, um ano depois, o processo foi arquivado pelo assistente de secretário da época.
Interdição
O espaço foi interditado pela Prefeitura após o acidente e, segundo o titular da pasta, Luís Henrique Bueno Cardoso, o espaço só será liberado após apresentação de projeto de reforma ou demolição. Além disto, Cardoso deve solicitar também um laudo de engenharia constatando que a estrutura do local não foi abalada e não oferece risco.
 
 caso
A explosão ocorreu no fundo do estabelecimento ao lado da cozinha. O técnico e as duas filhas trabalhavam na instalação do cilindro com a capacidade para 45 quilos. Cinco funcionários do restaurante trabalhavam no momento do acidente. Eles perceberam o cheiro forte do gás, conseguiram sair do estabelecimento antes da explosão e não ficaram feridos.
A Rua Apolinário, próximo do Terminal Rodoviário, onde fica o Restaurante Água Viva, foi interditada após o acidente. Comerciantes próximos ao local chegaram a fechar as portas por causa do forte cheiro de gás, mas já retomaram as atividades.
O responsável pela SOS Gás é o técnico que se feriu no acidente. Os bombeiros e a polícia investigam as causas da explosão e a principal suspeita é que tenha ocorrido um problema na válvula do equipamento.
 
 

 
 
 

 

 

 

Fonte: Da Redação do PCI

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