Mogi Guaçu, SP - Um vazamento de gás no interior de um restaurante causou uma forte explosão no centro de Mogi Guaçu, na manhã desta terça-feira (5). Quatro pessoas ficaram feridas com queimaduras de segundo e terceiro graus, além de outras que tiveram crise nervosa e também precisaram de socorro, incluindo uma grávida de cinco meses.
A explosão aconteceu na rua Apolinário, às 9h20. De acordo com o Corpo de Bombeiros, houve um vazamento de gás na cozinha que fica nos fundos do restaurante. A explosão derrubou as portas e quebrou vitrines e janelas do estabelecimento.
Os feridos, que tiveram queimaduras e também foram atingidos por estilhaços de vidro, são Sebastião Teixeira, 49, e suas filhas Débora Teixeira, 25, e Samara Teixeira, 20, além de Vilseu Roque dos Santos, 45, dono do restaurante. Os mais graves são Samara e Vilseu, que tiveram mais de 40% dos corpos queimados. Eles foram socorridos pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros e encaminhados até a Santa Casa. A gestante Larissa Maximiniano, 24, foi socorrida pelo Samu até o hospital Tabajara Ramos. Os bombeiros disseram que uma das vítimas realizava a instalação de um cilindro de gás no momento do incidente.
A rua foi interditada pelos Bombeiros. Policiais Militares, Guardas Civis Municipais e a Defesa Civil ajudaram no resgate dos feridos e no isolamento do local. Comerciantes próximos ao restaurante chegaram a fechar as portas por causa do forte cheiro de gás que se espalhou pelo centro, no entanto, as atividades não foram interrompidas. O eletricista João Barbosa da Silva, que realizava uma instalação elétrica dentro do restaurante não se feriu. Ele disse que chegou a ouvir um barulho de vazamento antes da explosão. “Escutei um vazamento de gás que vinha da cozinha, mas, como havia um funcionário de uma empresa de gás instalando um cilindro, achei que estava tudo sobre controle, porém, em seguida, ouvi a explosão e vi o fogo nos fundos”, contou Barbosa, explicando que utilizou extintores de incêndio do próprio lugar para conter as chamas. “Usei três extintores para apagar o fogo na cozinha, mas não foi o suficiente. Somente após a chegada dos Bombeiros é que o fogo foi apagado”, detalhou a testemunha.
O sargento Bosco, comandante da equipe de combate a incêndios, disse que a explosão foi ambiental. “Não houve explosão do cilindro de gás, mas sim um vazamento que, seguido de uma faísca, gerou a explosão”. A Polícia Militar atendeu à ocorrência, a Polícia Científica avaliou o local e a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso.
G1:
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