De acordo com Maria Odete de Mello, coordenadora geral da Ascorsi, além de evitar que esses materiais fossem incorretamente descartados no meio ambiente, a venda resultou em um benefício extra de quase R$ 1 mil, que foi dividido entre todos os associados. Agora, a empresa de Rio Claro irá encaminhar todo o material para a manufatura reversa. “Os componentes eletrônicos possuem materiais pesados que danificam o meio ambiente e alguns nobres, com valor de revenda alto. Três de nossos associados fizeram um curso no fim do ano passado para aprender a separar corretamente e com segurança cada componente para que depois pudéssemos vender. Essa seleção agrega mais valor”, comentou.

 

As quase três toneladas de eletrônicos foram resultado da coleta de três meses, depois de campanha tímida da associação. Para aumentar a quantidade, a Ascorsi deve iniciar um processo de conscientização e arrecadação de produtos velhos que, frequentemente, são descartados incorretamente. “Estamos planejando um trabalho de divulgação junto à população para coletar esses produtos. É comum encontrar tv’s, monitores e até CPUs sem uso e eles podem se transformar em renda depois de todo o processo de desmontagem e comercialização de seus componentes, além de retirá-los do meio ambiente”, pontuou Odete.